Com uma abordagem mais regional, o secretário de Agricultura e Abastecimento em exercício, Francisco Matturro, foi entrevistado hoje (20/04) pela jornalista Andrielly Ferro da rádio CBN Ribeirão, que se concentrou nas expetativas da Agrishow. O secretário afirmou na oportunidade que está muito contente com a retomada dos eventos presenciais. Sua expectativa nesta edição é que haja um bom volume de negócios e uma grande troca de conhecimento. “O agro durante três anos ou duas edições da Agrishow não parou. Ele continuou trabalhando e produzindo. As indústrias não pararam de se desenvolver no período. Por isso devo adiantar que haverá muitas novidades”, comentou. A repórter disse que os produtores e proprietários sentiram falta da feira presencial na sua vida quotidiana. Complementando, o secretário Maturro argumentou que todo mundo sentiu falta do evento em Ribeirão Preto. A razão foi também porque não houve movimento nos hotéis, restaurantes, shopping centers e outros comércios. “Penso que a Agrishow deva ser o evento mais importante e que mais gera recursos para o município de Ribeirão Preto, porque movimenta muito a economia daquela região”, destacou. “Ela é o grande cenário das máquinas agrícolas do mundo. O Brasil é um país de clima tropical e planta de duas a três safras por ano, e no caso da cana-de-açúcar há uso intensivo de máquinas, ou seja, um uso gigantesco de maquinário e implementos. Matturro explicou que o número de horas de operação de máquinas agrícolas no Brasil não é possível repetir na Europa e Estados Unidos, porque enfrentam grandes períodos de paralisação em razão do clima. “Nós cuidamos de várias safras simultaneamente, fora nossa gigantesca pecuária, que possui o maior rebanho comercial do mundo”. O secretário, respondendo à repórter sobre o número de expositores, explicou que quase todas as empresas participantes na última edição também estarão presentes na feira. “Já estão ali montando seus estandes e vários deles já foram concluídos. Ainda temos outros interessados que estão na espera de espaços, porque demandam mais áreas e só devemos alojá-los em 2023”, arrematou.