Secretaria de
Agricultura e Abastecimento

Cosali lança livro “Agro SP na mesa – Carne bovina”

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo (SAA), por meio da Coordenadoria de Segurança Alimentar (COSALI) e do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (DESANS), lança uma nova publicação, o “Agro SP na mesa – Carne bovina”. A apresentação, em primeira mão, acontece durante a abertura da Feira Internacional da Cadeia Produtiva de Carne (FEICORTE), em Presidente Prudente.

Com aproximadamente 1,9 milhão de cabeças de gado, segundo dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA), a região de Presidente Prudente possui um dos maiores rebanhos bovinos do estado. Números que foram determinantes na escolha para o lançamento da publicação inédita sobre o tema. O livro tem como propósito incentivar o maior consumo do produto por meio de informações e referências técnicas, de forma clara, simples e objetiva, além de dicas, curiosidades e receitas.

São 37 páginas de informações, que vão desde os cuidados na escolha do corte, as formas de manuseio, embalagens, conservação, preparo, entre outros temas. Além disso, traz deliciosas receitas, como explica Camila Kanashiro, coordenadora de segurança alimentar da COSALI. “São pratos de fácil preparo, como almôndegas, costela, bifes, com ingredientes de baixo custo e alto valor nutritivo”, aponta Camila. A diretora destaca ainda que a carne bovina é uma das fontes de proteína mais consumidas no mundo. Possui alto valor biológico, contém todos os aminoácidos essenciais necessários ao organismo humano, além de nutrientes fundamentais para a manutenção da saúde.

A obra, coordenada por Camila, teve a colaboração de uma equipe seleta de profissionais, incluindo nutricionistas e médicos veterinários. A revisão ficou sob responsabilidade de Joslaine dos Santos Gonçalves Cyrillo, pesquisadora do Centro Avançado de Pesquisa e Desenvolvimento de Bovinos de Corte do Instituto de Zootecnia de São Paulo (IZ). A edição apresenta vários tipos de cortes de raças zebuínas de origem indiana (guzerá, nelore e tabapuã) e as europeias taurinas (angus, hereford, senepol e caracu).

O livro, que integra a coleção de outros 11 títulos, traz ainda importantes dados sobre a importância da produção bovina de corte para a economia de São Paulo e do Brasil. Camila reforça que a bovinocultura apresenta um papel relevante na economia paulista. “É um dos principais polos nacionais de produção e consumo de carne, além de impulsionar diversas cadeias produtivas, tornando-se um pilar importante na segurança alimentar e no desenvolvimento rural.” O “Agro SP na mesa – Carne bovina” será distribuído gratuitamente no estande da Secretaria de Agricultura.

Além das publicações técnicas, a COSALI desenvolve políticas de segurança alimentar no âmbito dos municípios paulistas como estratégias de combate à fome e ao desperdício de alimentos. Atua no apoio à construção e fortalecimento da política pública de segurança alimentar entre conselhos municipais e câmaras intersecretariais de Segurança Alimentar. Um dos programas que mais aproxima o órgão do produtor agropecuário é o Cozinhalimento, que tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre uma alimentação mais saudável. O combate ao desperdício, o melhor aproveitamento dos alimentos e os cursos de capacitação também estão entre os pilares do projeto. Das 252 cozinhas já instaladas em São Paulo, 26 estão na região de Presidente Prudente.


Novo Centro de Pesquisas, testes de eficiência alimentar, sistemas automatizados e a Caravana Giro do Leite são alguns dos temas abordados em Presidente Prudente

O Instituto de Zootecnia (IZ), da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), vinculada à Secretaria De Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, marca presença na Feira Internacional da Cadeia Produtiva de Carne (FEICORTE). Em seu estande, o IZ-Apta destaca os avanços tecnológicos, pesquisas inovadoras e os diversos serviços que oferece para impulsionar o setor agropecuário paulista.
Entre as novidades apresentadas na FEICORTE, destaca-se a inauguração do novo Centro Avançado de Pesquisa e Desenvolvimento de Pecuária Sustentável do IZ-Apta. Localizado em São José do Rio Preto, este centro é dedicado à pecuária sustentável, com foco primordial na mitigação dos gases do efeito estufa. A unidade conta com uma fazenda modelo de 220 hectares, onde são aplicados diversos modelos e técnicas para a produção intensiva e sustentável, incluindo a avaliação de produtividade, a medição de emissões de gases do efeito estufa e o sequestro de carbono.

Os visitantes da FEICORTE também poderão conhecer um pouco sobre o trabalho do Centro de Ciência para o Desenvolvimento da Neutralidade Climática da Pecuária de Corte em Regiões Tropicais, o NeuTroPec. Resultado da parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e iniciativa privada, o objetivo é analisar a neutralidade climática e a mitigação de gases do efeito estufa. Os trabalhos incluem ainda, o desenvolvimento de tecnologias nutricionais, reprodução, programação fetal, bem-estar animal, além de estratégias genômicas para aprimorar os sistemas de produção.

A unidade possibilita o desenvolvimento e avaliação de aditivos naturais que melhoram a fermentação ruminal, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa na agropecuária. “O laboratório consegue simular as condições do rúmen, que é a parte anterior ao estômago do animal. Um equipamento que permite acompanhar as transformações que ocorrem no processo de fermentação, medindo com precisão o potencial de aditivos para reduzir as emissões”, explica Enilson Geraldo Ribeiro, diretor geral do IZ.

Visitantes e pecuaristas da região terão oportunidade de conhecer sobre os testes de eficiência alimentar de bovinos e ovinos e a nutrição animal para melhorar a rentabilidade da produção. A partir da seleção de animais mais eficientes, os pesquisadores conseguem medir a necessidade de ingestão de alimentos e água, necessários para produção de leite e de carne. Consequentemente há redução na emissão de gases do efeito estufa e da produção de dejetos dos animais, aumentando a sustentabilidade dos sistemas. O diretor observa que nestes testes são usados comedouros e bebedouros automáticos para medição de consumo.

Caravana Giro do Leite

Quem passar pelo espaço do IZ também poderá conferir as novidades e tecnologias que a Caravana Giro do Leite apresentará aos produtores. Sob coordenação do pesquisador Weber Vilas Boas Soares, do Laboratório de Referência em Qualidade do Leite do IZ, os visitantes receberão orientações e informações sobre o mercado, as experiências acadêmicas e tecnológicas para a melhoria do setor produtivo leiteiro. Com o apoio da TPM Brasil, FOSS e Boeheringer/Plantar, os visitantes poderão conhecer o trailer que está equipado para receber e armazenar amostras para serem enviadas de leite e material seco para análise.

Entre elas, contagem bacteriana, identificação de patógenos da mastite, nitrogênio ureico, antibiograma entre outros estudos. Além disso, os visitantes poderão conhecer diversas iniciativas acadêmicas e de pesquisas do projeto do Instituto de Zootecnia, como manejo e higiene de ordem, análise e qualidade de leite, bem-estar e produção de leite, manejo nutricional, controle de mastite. “Traremos dicas importantes para o produtor do leite, na gestão da propriedade, no manejo de bezerras e novas, no melhoramento genético, na produção orgânica, ou ainda, como usar a análise de leite como ferramenta de produção”, aponta Weber.

Segundo o pesquisador, a Caravana Giro do Leite reforça o compromisso com a inovação, a ciência e a sustentabilidade na produção láctea e agrícola nacional. “Essa troca de experiências é essencial para o avanço do setor e a conquista da cadeia produtiva no Brasil”, explica Weber. Em 2024 a Caravana rodou mais de 5 mil quilômetros por diversas cidades de São Paulo e Minas Gerais, analisando em tempo real cerca de de 1.600 amostras de leite. Este ano o trailer já atendeu mais de 15 mil produtores e participou de cinco eventos. “Por meio do conhecimento técnico e novas tecnologias queremos ajudar, acelerar e resolver os desafios de cada setor”, afirma.

Instituições assinam protocolo de intenção para fomentar a inovação e o desenvolvimento estratégico do agronegócio na região do Pontal do Paranapanema

Visando ampliar o acesso à tecnologia e à inovação no agronegócio paulista, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo formalizou, nesta quarta-feira (18), uma parceria entre o Aptahub – hub de inovação da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) – e a Inova Prudente. A assinatura do protocolo de intenções foi realizada na Câmara Municipal de Presidente Prudente, e é resultado da articulação entre a Secretaria Estadual, por meio da APTA, e a Prefeitura do município, por meio da Secretaria Municipal de Inovação, Ciência e Tecnologia.

A proposta tem como objetivo impulsionar a inovação no agronegócio na região do Pontal do Paranapanema, em prol do desenvolvimento e da competitividade do setor. O acordo entre as partes estimulará a pesquisa, o desenvolvimento tecnológico, a inovação, e o surgimento de novos negócios voltados à agropecuária brasileira. Resultados que devem contribuir para o crescimento econômico da região, promovendo melhoria da renda e do bem-estar social.

“A inovação é uma aliada do agronegócio paulista, e essa parceria entre o Aptahub e a Inova Prudente reforça nosso compromisso em aproximar o conhecimento científico das demandas reais do campo. Damos um passo importante para transformar o Pontal do Paranapanema em referência de tecnologia agropecuária”, comentou o secretário Guilherme Piai.

O objetivo é incorporar, de maneira consistente, diferentes perfis de profissionais e instituições na transformação dos sistemas produtivos, ampliando a geração e a aplicação do conhecimento, e impulsionando a competitividade do setor agropecuário. Segundo Carlos Nabil Ghobril, coordenador da APTA, a parceria terá duração inicial de cinco anos, com possibilidade de prorrogação por igual período.

Investimento em inovação e pesquisa

O Aptahub é conduzido pela APTA, órgão vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento paulista, com execução do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (CIETEC) e colaboração da Wylinka e da ImpactHub. Um programa criado para oferecer apoio e soluções para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro, por meio da colaboração entre talentos e startups. Para isso, usa conhecimento e ferramentas estratégicas dos sete institutos de pesquisas da APTA.

O Aptahub reúne pessoas, startups, projetos e agentes do ecossistema de inovação com atuação no setor agropecuário. Sob sua coordenação, são desenvolvidas diversas iniciativas, como o Aptahub Conecta, voltado à aproximação entre empresas e startups, e o Aptahub Acelera, que promove ações on-line para impulsionar modelos de negócios inovadores, soluções tecnológicas e novas oportunidades de mercado. O programa também oferece serviços de formação, incubação e apoio ao empreendedorismo. Já consolidado nas cidades de São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto e Santos, o Aptahub passa agora a contar com uma unidade em Presidente Prudente.

O Governo de São Paulo, por meio da Secretária de Agricultura e Abastecimento, anunciou nesta quarta-feira (18), na Câmara Municipal de Presidente Prudente, a doação do terreno do Estado para a União Federal. Neste espaço, localizado na Avenida Marginal, s/n°, Bairro Aeroporto, será construída uma unidade da Receita Federal e o depósito de mercadorias apreendidas.

Para o secretário de Agricultura, Guilherme Piai, a área será destinada em prol do desenvolvimento, logística e infraestrutura da região. “Esta doação representa um passo importante para fortalecer a infraestrutura da região e otimizar os serviços prestados à população”, comentou Piai.

O prefeito de Presidente Prudente, Milton Carlos de Mello (Tupã), reconhece que esta ação do Estado contribuirá diretamente para o desenvolvimento da região. “Agradecemos imensamente ao secretário, pois sabemos que sua intervenção foi fundamental para finalizar esse processo de transferência da área à União, que começou com a doação dessa mesma área do município para o Estado”, disse Tupã.


Ainda na ocasião, a Secretaria de Agricultura também formalizou o convênio de transferência de duas roçadeira, um veículo e uma caminhonete para a Prefeitura de Presidente Prudente. Os bens serão incorporados à estrutura municipal de apoio à agricultura, com o objetivo de reforçar as ações de manutenção, facilitar o deslocamento das equipes técnicas e contribuir para a melhoria das condições de trabalho no atendimento aos produtores do município.


Representantes do Instituto de Pesca, Arquiprom e BRBIO

O Museu de Pesca de Santos, vinculado ao Instituto de Pesca (IP-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, foi contemplado com o projeto intitulado “Nova Museografia do Museu de Pesca de Santos”, selecionado por meio do edital de fomento CULTSP – PNAB nº 36/2024 – Manutenção e Modernização de Museus, do Programa de Ação Cultural (ProAC), uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo.

A proposta foi submetida pela empresa Arquiprom, que há 53 anos desenvolve soluções multidisciplinares para museus, espaços culturais e institucionais, com atuação em todo o Brasil, em parceria com o Instituto Brasileiro de Biodiversidade (BrBio), Organização da Sociedade Civil de Interesse Público com sede no Rio de Janeiro e 12 anos de atuação, que tem o título de Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica da UNESCO.

A iniciativa prevê a elaboração de um projeto executivo para a renovação das exposições do museu, que atualmente se encontra fechado para restauro. A ação visa modernizar e requalificar os espaços expositivos, além de ampliar a acessibilidade e fortalecer o vínculo da instituição com a comunidade, conforme diretrizes estabelecidas pelo edital.

Reunião no Museu de Pesca

No dia 9 de maio, a diretora-geral do Instituto de Pesca, Cristiane Neiva, e a diretora do Museu de Pesca, Renata Haddad, receberam no local representantes da Arquiprom e do BrBIO para uma primeira reunião de alinhamento e reconhecimento do espaço. Pela Arquiprom, participaram Silvia Landa (sócia-diretora), Fernando Arouca (sócio) e a arquiteta Rebeca Rabia. Representando o BrBio, estiveram presentes Simone Pszczol (diretora executiva), Márcio Martins (diretor), Fernanda Casares (pesquisadora) e Camila Meireles (consultora de educação ambiental). Também participou da reunião a museóloga Cecília Machado, parceira do Instituto de Pesca e responsável pela elaboração do plano museológico da instituição.

A iniciativa se alinha aos objetivos do edital PROAC 36/2024, que tem como foco apoiar financeiramente projetos de manutenção e modernização de museus em funcionamento no estado de São Paulo. A proposta contempla a elaboração de um plano de trabalho de 18 meses, com foco na qualificação dos espaços físicos e na manutenção das atividades museológicas, incluindo ações educativas, preservação de acervos, comunicação museológica e acessibilidade.

O reconhecimento e a seleção do projeto pelo ProAC reforçam a importância histórica, científica e cultural do Museu de Pesca de Santos, um dos mais tradicionais do estado, e representam um passo importante para sua revitalização e reabertura ao público.

De acordo com Cristiane Neiva, “a diretoria do Instituto de Pesca entende que o projeto viabilizado no edital ProAC irá propiciar uma complementação importante às ações em curso para viabilizar a reabertura do museu. Além disso, propiciará também a formação de equipe multidisciplinar, enriquecendo os diferentes olhares sobre as exposições variadas do museu”, finaliza.

Por Andressa Claudino

Instituto de Pesca

O Instituto de Pesca é uma instituição de pesquisa científica e tecnológica, vinculada à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, que tem a missão de promover soluções científicas, tecnológicas e inovadora para o desenvolvimento sustentável da cadeia de valor da Pesca e da Aquicultura.

Assessoria de imprensa IP

Núcleo de Comunicação Científica 

Gabriela Souza /Andressa Claudino

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Evento online faz parte do Ciclo de Estudos IEA

O Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP, realizou na quarta-feira, 11, mais um seminário do seu Ciclo de Estudos em 2025. A palestra “Consumo de responsável de pescado” foi apresentada por Cintia Miyaji, Fundadora da Paiche Consultoria e Treinamento. O evento contou também com a contribuição de Fábio Rosa Sussel, pesquisador científico do Instituto de Pesca (IP-Apta) como debatedor.

No evento, foi discutido como reconhecer e valorizar práticas sustentáveis que ajudem o consumidor a fazer escolhas conscientes na hora de comprar pescado, conservando nossos recursos e apoiando quem pesca ou produz com responsabilidade.

Debateu-se também sobre a inclusão de pescados na alimentação, além das ações que são realizadas para que este produto seja incluído com maior frequência na alimentação da população. O conteúdo completo está disponível no Youtube.

O seminário foi coordenado pela pesquisadora do IEA Terezinha Franca, que atua em políticas agrícolas relacionadas a crédito rural, opções de financiamento agrícola, sistemas de garantia de renda, desenvolvimento rural, agricultura familiar, agroecologia e sistemas agrossilvipastoris e ILPF.

Ciclo de Seminários Estudos IEA

Além de divulgar os estudos realizados pelos pesquisadores e técnicos do instituto, o Ciclo de Seminários Estudos IEA convida especialistas de outras instituições para abordar tópicos relativos à socioeconomia agrícola. Essa iniciativa visa facilitar a troca de conhecimentos, promover debates e disseminar informações, oferecendo uma plataforma de discussões para diversos públicos interessados. 

Sobre a palestrante e o debatedor

Cintia Miyaji é Bióloga, Mestre e Doutora em Oceanografia. Idealizadora do primeiro Guia de Consumo Responsável de Pescado do país. Fundadora da Paiche Consultoria e Treinamento, trabalha gerando informações para o uso eficiente dos recursos pesqueiros para a construção de um sistema alimentar justo e saudável.

Fábio Rosa Sussel é Zootecnista, Mestre pela Unesp e Doutor pela USP. Pesquisador Científico do Instituto de Pesca, atua na área de Aquicultura com ênfase na produção de lambari e camarão marinho em águas interiores.

Novo texto é resultado de amplo diálogo com os servidores, atendendo a ampla maioria das reivindicações trazidas por eles

O Governo de São Paulo enviou à Assembleia Legislativa alterações ao Projeto de Lei Complementar nº 9/2025, que reestrutura a carreira de pesquisador científico das secretarias de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística; Saúde e Agricultura e Abastecimento. O novo texto é resultado de amplo diálogo com os servidores, atendendo a ampla maioria das reivindicações trazidas por eles.

A proposta reestrutura a carreira de pesquisador científico sem revogação da Lei Complementar 125/75, afastando qualquer interpretação da criação de nova carreira. Estão previstos avanços importantes como a implementação do regime de dedicação exclusiva com controle de jornada a ser regulamentado por decreto posterior, considerando necessariamente as especificidades da carreira de pesquisador.

“Esse projeto é resultado de um diálogo amplo e irrestrito do governo paulista. Sabemos que estamos enviando à Alesp uma proposta que valoriza quem produz conhecimento para o nosso agro ser cada vez mais forte”, comenta o secretário de Agricultura, Guilherme Piai.

Também está garantida a realização anual de concursos para progressão e promoção de categoria e nível, com aumento do percentual de promovidos de 20% para 70%. Pesquisadores com título de doutorado e pelo menos um ano de exercício poderão concorrer diretamente à categoria A do nível III, independentemente do nível atual que estejam.

“O envio do novo texto à Assembleia Legislativa é fruto de um diálogo construtivo e contínuo com os pesquisadores científicos, que participaram ativamente da construção dessa proposta. O projeto reflete o compromisso do Governo de São Paulo com a valorização da carreira e com a promoção de um ambiente institucional que estimule a produção científica, a inovação e a excelência no serviço público”, destacou a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende.

A Comissão Permanente de Avaliação de Desempenho e Desenvolvimento da Carreira será composta por 12 membros designados pelo governador, a partir de uma lista de 24 nomes indicados por votação dos pesquisadores das Instituições de Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de São Paulo (ICTESP), além de um membro de livre escolha do chefe do Executivo. A comissão será responsável por planejar e organizar concursos de ingresso e ações de desenvolvimento da carreira.

A remuneração dos pesquisadores passa a ser por regime de subsídio, que garante a incorporação de gratificações ao salário-base, evitando a perda desses benefícios e ampliando a estabilidade e a previsibilidade da remuneração, além de facilitar futuras negociações por reajustes salariais. Também foi promovida a reestruturação das tabelas salariais, com aumento dos valores e reorganização das referências. A proposta garante reajustes para 82,4% do total de 901 pesquisadores, sendo que, destes, 41,5% terão 49% de aumento. Ressalta-se que, da porcentagem restante, muitos já recebem o teto do funcionalismo público.

Foi excluída a extensão dos efeitos da nova estrutura remuneratória aos servidores aposentados e pensionistas. Os servidores em exercício terão a opção de aderir à nova proposta ou permanecer no regime atual, e terão 90 dias, contados da data em vigor da lei complementar, para formalizar a intenção mediante requerimento dirigido à secretaria de estado ou autarquia a que está vinculado.

Com a proposta negociada, o Governo entende ter chegado a um modelo equilibrado, que atende as necessidades de modernização e eficientização do serviço público e às demandas da categoria.

“A reestruturação da carreira de pesquisador científico representa um avanço para o fortalecimento das instituições de pesquisa vinculadas à saúde pública. A valorização desses profissionais, por meio de mecanismos objetivos de progressão, dedicação exclusiva e estabilidade remuneratória, contribui para a qualificação contínua da produção científica”, explica Priscilla Perdicaris, secretária executiva da Saúde.

O Instituto Agronômico (IAC-Apta), de Campinas, assinou uma parceria com a Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana) para transferência de tecnologias desenvolvidas pelo Programa Cana IAC. A assinatura foi feita em 11 de junho, durante o Cana Show, evento realizado no Centro de Cana do IAC em Ribeirão Preto, interior paulista. A Organização reúne 35 associações de canavicultores e representa cerca de 11 mil fornecedores de cana em toda a Região Centro-Sul do Brasil.

O protocolo estabelece um conjunto de ações capaz de desenvolver e facilitar a cooperação em áreas de interesse comum em ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento sustentável do setor sucroenergético.

Em caso de os parceiros receberem estudantes, docentes, pesquisadores e técnicos em ações relacionadas ao acordo firmado, IAC e Orplana facilitarão o uso das suas instalações físicas, laboratórios, equipamentos e material bibliográfico, na medida do possível. Os parceiros também poderão propor projetos específicos de ensino, pesquisa ou extensão de serviços.

“Nosso sonho, já há algum tempo, era estabelecer esta parceria mais geral com todas as associações para que os produtores possam desfrutar das tecnologias produzidas pelo Programa Cana IAC. Agora esta ação se concretiza e nossos pacotes tecnológicos terão inserção ainda maior em todas as regiões canavicultoras”, afirma Marcos Landell, líder do Programa e diretor-geral do IAC, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA).

O Programa Cana IAC se relaciona com a Orplana há décadas e recebeu desta Organização apoio fundamental para a implantação e desenvolvimento deste Programa que, atualmente, tem atuação em 11 estados. 

Tags:OrplanaInstituto Agronômico de Campina

Por Carla Gomes (MTb 28156)

Assessora de comunicação IAC

O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sancionou na terça-feira (17) durante a Caravana 3 D, a lei que promove a reestruturação das carreiras de especialista ambiental e especialista agropecuário. A proposta é resultado de diversas rodadas de negociação entre representantes do Governo e das categorias envolvidas e contempla avanços significativos para o funcionalismo público, como a realização anual do processo de promoção e a correção de distorções históricas. Um dos principais destaques é a ampliação do percentual de servidores beneficiados por progressão de nível via concurso, que passa de 20% para até 70%.

Para o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Guilherme Piai, a reestruturação representa um marco fundamental da atual gestão. “Fortalecer as carreiras da Secretaria é fortalecer a agropecuária paulista. No salário inicial, o aumento para os servidores da casa chega a 80%, deixando um legado para o futuro da defesa agropecuária, assistência técnica e extensão rural de São Paulo.

A nova legislação prevê, ainda, a incorporação de gratificações ao salário-base, medida que evita a perda de benefícios e assegura maior estabilidade e previsibilidade à remuneração dos servidores, promovendo segurança jurídica para os quadros técnicos da Administração Pública. Também está prevista a reestruturação das tabelas salariais, com a reorganização das referências.

Outro avanço importante diz respeito à criação de três classes funcionais em cada um dos seis níveis das carreiras, permitindo a evolução profissional com base no mérito e na qualificação técnica dos servidores.

“A nova lei garante mais estabilidade, transparência e valorização do trabalho técnico, estratégico e altamente qualificado desses servidores, que atuam em áreas essenciais para o desenvolvimento sustentável”, comenta a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo, Natália Resende.

Com a integração ao Cadastro Ambiental Rural, a iniciativa da Secretaria de Agricultura moderniza e acelera a gestão de ativos ambientais

Seguindo a meta de implementar e melhorar as ações de gerenciamento de ativos ambientais, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo (SAA) lançou nesta terça-feira (17), durante a Feicorte 2025, o novo módulo de gestão de ativos ambientais. Integrada ao portal do Sistema Cadastro Ambiental Rural São Paulo (SICAR/SP), a medida é direcionada para a gestão de ativos ambientais. Ou seja, na prática, ele vai permitir que proprietários ou possuidores de imóveis rurais com Cadastro Ambiental Rural (CAR) validados possam cadastrar, vetorizar, habilitar e administrar áreas com ativos ambientais. O anúncio foi realizado nesta terça-feira (17) durante a Feicorte 2025, em Presidente Prudente.

O objetivo é que o módulo viabilize de forma ágil e simplificada, a utilização desses ativos para compensar passivos ambientais de outras propriedades rurais. Isso permite ainda, que os usuários acompanhem o status desses ativos e realizem a gestão de contratos vinculados, incluindo funções de controle, aprovação, reprovação e suspensão de contratos. Assim, ele contribui diretamente para a operacionalizar mecanismos de compensação ambientais previstos na legislação brasileira, gerando novos negócios e renda.

Por meio do sistema,  os usuários têm acesso simplificado a uma base de dados totalmente integrada, contendo informações sobre ativos e passivos ambientais de várias regiões do Estado. Assim, aqueles que possuírem passivos ambientais e pretendam compensá-los em outro imóvel poderão identificar áreas compatíveis para esse fim. “A implantação do módulo é essencial para que o estado habilite e influencie os produtores a buscarem a regularização ambiental, o que credencia o agro paulista em um contexto de imposições ambientais cada vez mais restritivas”, ressalta o secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Guilherme Piai.

Para aderir ao módulo o imóvel precisa ser analisado e validado no sistema SICAR-SP e estar em conformidade com os critérios estabelecidos pela Lei nº 12.651/2012. Tudo realizado de forma on-line e gratuita, por meio da plataforma car.agricultura.sp.gov.br.

Cadastro Ambiental Rural

O Estado de São Paulo possui 437 mil CARs ativos e outros 130 mil validados.  Até o fim de 2025, a meta é chegar a 200 mil CARs validados. São Paulo lidera a agenda de conservação territorial na atividade agropecuária nacional, preservando 25% da área de seu território. Percentual acima dos 20% estabelecido pelo Código Florestal. 

O CAR é um facilitador para acessos a linhas de créditos agrícolas e incentivos, além de incentivar a doação de práticas sustentáveis, recuperação de áreas degradadas e manutenção de áreas de preservação.

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