Eventos regionais contribuem para aprimorar os processos produtivos e promovem o diálogo junto aos produtores paulistas
Visando o desenvolvimento sustentável do agronegócio regional, a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) lançou nesta quinta-feira (1) mais uma edição dos concursos que avaliam a qualidade da cachaça, ovos e café produzidos no Estado. O evento, realizado durante a Agrishow 2025, reuniu os presidentes das câmaras setoriais dos respectivos setores, produtores e pesquisadores do órgão, entre outros participantes. Ainda no evento, José Carlos de Faria Cardoso Júnior, coordenador das Câmaras Setoriais da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (SAA), adiantou que o lançamento da rota turística da cachaça deve acontecer em breve.
Notícia que deixou feliz a presidente da Câmara Setorial da Cachaça, Laura Vicentini. A segunda edição estadual do concurso da cachaça acontecerá no dia 13 de setembro e deve ultrapassar a marca de 100 inscritos. Em 2024, dos 80 rótulos participantes, 78 saíram com certificação de qualidade. “Já estamos realizando um trabalho de mapeamento e orientação de todos os produtores de cachaça que existem no Estado e essa rota turística vem coroar esse trabalho. Esperamos incentivar ainda mais esses produtores a se profissionalizarem”, reforça Laura.
A premiação da segunda edição estadual do concurso dos ovos acontecerá durante a Festa do Ovo, tradicionalmente realizada em julho em Bastos. Considerada a “Capital Nacional do Ovo”, o município responde por 50% da produção no Estado de São Paulo. São 30 milhões de galinhas, produzindo 250 ovos por segundo. “Os concursos das Câmaras Setoriais tiram o produtor da invisibilidade. Nesta edição, esperamos receber mais de 500 amostras dos granjeiros. Número que supera a edição passada da premiação, quando recebemos 330 amostras”, aponta Cristina Nagano, presidente da Câmara Setorial do Ovo
Homenageado pelo seu empenho e trabalho ao longo de uma década à frente da Câmara Setorial do Café, Ademar Pereira ressalta que o órgão da SAA é palco da integração de todos os elos da cadeia produtiva do café no Estado. Em sua quarta edição no concurso nacional, Ademar traz a experiência cafeeira como herança de família. “Somos a terceira geração produtiva em Caconde. Investimos nas variedades IAC 62 e 144, com uma produção média de 40 sacas por hectare”, lembra Ademar.
O presidente da Câmara Setorial do Café observa ainda, que, sem o apoio técnico das pastas da SAA, os produtores de café cultivados nas montanhas não existiriam. “As câmaras setoriais incluíram os produtores nas discussões das políticas públicas, dando maior visibilidade as suas demandas, gargalos e produtos”, ressalta Ademar.
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